Língua de Vaca (Talinum paniculatum)
Também conhecida como: caruru, bredo, maria-gorda, beldroega-grande, língua-de-vaca, ora-pro-nóbis e outros.
Suas folhas em algumas regiões são utilizadas na salada ou revogadas.
Todas as partes das planta são empregadas na medicina caseira em algumas regiões do país, embora a eficacia e a segurança do uso de suas preparações ainda não tenham sido comprovados cientificamente.
As folhas são utilizadas como mucilaginosas e consideradas como emoliente e vulnerária, sendo empregadas topicamente na forma de cataplasma para amolecer calos, favorecer a regressão e cicatrização de feridas, cortes e inflamações.
As sementes são emenagogas.
A infusão de suas raízes é consideradas diuréticas, sendo indicadas contra edemas, como repositor de potássio e para eliminar a urina de mau cheiro a qual é preparada adicionando-se água fervente em um copo contendo uma colher (sopa) de raízes fatiadas e administrada na dose de 1/2 copo em jejum e o restante a tarde.
Contra infecções intestinais, fadigas, cansaço físico e mental e debilidade orgânica tem sido recomendado o seu decocto, preparado com uma colher (chá) de raízes e outra de folha, ambas fatiadas, em uma xícara (chá) de água em fervura durante 5 minutos, administrada na dose de uma xícara (chá) 1-3 vezes ao dia.
Também tem sido recomendada em uso externo contra feridas, inflamações tópicas e afecções de pele (eczemas, pruridos, erisipelas e coceiras), na forma de cataplasma, preparada moendo-se em pilão duas colheres (sopa) de folhas frescas até formas uma pasta e aplicada 2-3 vezes ao dia sobre a área afetada espalhada com gazeou pano.
Na sua composição destaca-se a presença de mucilagens, taninos, pigmentos, ácidos fólicos e sais minerais.
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