Também conhecida como cana-do-brejo; cana-mansa; periná; pobre-velha(AM); canafista(AP); canarana; cana-do-mato; heparena; ubacaia; jacuacanga; caatinga; cana-branca; paco-caatinga; pacová e outros.
Muito cultivada como ornamental e em jardins e para produção de flor de corte.
Suas folhas, hastes e rizomas são empregados na medicina tradicional de longa data, principalmente na região Amazônica, embora a eficácia e segurança de seu uso ainda não tenha sido confirmada experimentalmente.
Sua utilização vem sendo feita, portanto, com base na tradição popular.
São atribuídas a sua preparação as propriedades: depurativa, adstringências e diurética.
Informações etnofarmacológicas registram o uso das raízes e rizomas como diuréticos, tônico, emenagogo e diaforético, enquanto o suco da haste fresca diluído em água tem uso contra gonorreia, sífilis, nefrite, picadas de insetos, problemas da bexiga e diabetes.
Externamente, sua decocção é empregada para aliviar irritações vaginais, leucorreia e no tratamento de úlceras, enquanto que na forma de cataplasma é empregada para amadurecer tumores.
O seu decocto ou infusão, tanto para uso interno como externo, é preparado com 5-10 g da planta picada por xícara de água.
Nas Guinas, o decocto da planta inteira é utilizada para disenteria, cólicas e como carminativa e laxante.
Na sua composição química é registrada a presença, além de insulina, de ácido oxálico, taninos, sistosterol, saponinas, sapogeninas, mucilagens e pectinas, uma ou mais destas saponinas tem como aglícona a diosgenina, substancia usada como matéria prima importante ´para a síntese de hormônios esteroidais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário